Os carcinomas representam os tipos de câncer de pele mais frequentes. Existem dois principais: carcinoma basocelular, é o mais comum e apresenta menor agressividade e carcinoma espinocelular, menos frequente, mas mais grave. Esses dois tipos, juntos, são responsáveis por aproximadamente 95% dos tumores malignos de pele.
Os carcinomas de pele estão amplamente associados à alta exposição aos raios solares (UV) ao longo da vida, especialmente durante a infância e juventude, e são mais comuns em pessoas de pele clara.
Os sintomas geralmente aparecem como pequenas lesões que sangram facilmente e não cicatrizam, ou como áreas de pele áspera. Essas lesões costumam surgir em regiões mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, couro cabeludo e ombros, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo.
São mais frequentes em pessoas com pele clara e acima de 50 anos. As mucosas, especialmente os lábios, também podem ser afetadas por carcinomas de pele, geralmente do tipo espinocelular.
O dermatologista é capacitado para identificar os carcinomas de pele durante o exame clínico. Hoje em dia, usando o dermatoscópio, um tipo de lente especial que permite a visualização de maiores detalhes das porções mais profundas, é possível conseguir altos índices de precisão no diagnóstico dos carcinomas.
Quando há suspeita de que uma lesão possa ser um carcinoma, o dermatologista pode realizar uma biópsia para confirmação.
A prevenção é muito importante. A maioria dos tumores de pele pode ser curada com procedimentos cirúrgicos simples, e que muitas vezes podem ser realizados no próprio consultório. Entre esses procedimentos estão as cauterizações, a criocirurgia com nitrogênio líquido e a cirurgia convencional.
Em alguns casos, porém, pode ser necessário realizar uma cirurgia em ambiente hospitalar. Mas lembrando que todas as formas de tratamento devem ser discutidas inicialmente com um profissional médico habilitado e de confiança, tendo em vista que os tipos de pele variam e os casos devem ser tratados individualmente.